Cada pessoa pode ter características de mais de um tipo, entretanto, cabe ao visagista fazer a análise e embasar seu trabalho nos traços marcantes da pessoa. O termo visagismo deriva da palavra francesa VISAGE, que significa rosto. Foi desenvolvido por Fernand Aubry, em 1937, na tentativa de alinhar conceitos da linguagem visual à criação de uma imagem pessoal equilibrada e, acima de tudo, exclusiva. Contudo, talvez só agora, em pleno século 21, as pessoas tenham se conscientizado da importância de assumirem suas identidades, em vez de se camuflarem na multidão, seguindo modismo tal qual numa linha de produção. Atualmente, o visagismo é visto como aquela “carta na manga”, um “algo mais” que o profissional de beleza pode usar para conquistar o seu diferencial no mercado. “A tendência é ser você mesmo”. Além da análise física, ele também deve levar em conta o jeito de ser, o estilo de vida da pessoa. Quando começamos a conversar com uma cliente, além das palavras, seu corpo também está conversando com você, é preciso ficar atento a estes sinais. Por exemplo, se esse cliente traz os cabelos para frente do rosto, provavelmente é uma pessoa tímida. Pessoas extrovertidas, que gostam de aparecer, apreciam cortes com linhas para trás, dando movimento e liberdade para se comunicarem mais abertamente com outras pessoas. Quando você identifica isso, você consegue adaptar os desejos da cliente ao seu estilo de vida. O visagismo é a criação de um visual personalizado. O visagismo não diz respeito apenas ao formato da face. A análise de um biotipo inclui altura, formato das orelhas, sobrancelhas, pescoço, postura, comportamento, etc. Todas essas informações são importantes e devem ser analisadas na escolha de uma imagem pessoal. Através dele é possível também disfarçar traços e linhas indesejáveis no rosto.
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